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Música: conteúdos que abrangem histórias, discografias, tecnologia musical e minha trajetória artística. Integração entre tecnologia, música, e técnicas de produção e gravação. Insights e experiências únicas. Ideal para artistas, músicos e entusiastas.

Música é vida / Music is life

Para todos que conhecem pessoalmente um músico ou artista, ou mesmo alguém que você vê de longe trabalhando com música, saiba que a música nem sempre é só um hobby e umas coisinhas que fazemos para passar o tempo. Para alguns de nós, é uma tábua de salvação, uma forma terapêutica de expressão, uma saída para deixar ir e curar traumas profundamente enraizados em uma arte. Depressão, desgosto, ansiedade, inspiração, motivação, dias melhores e a luz no fim do túnel são apenas algumas das muitas coisas de que o poder da música é capaz.

Este texto é uma transcrição do original do texto de Matt Yonge

To everybody that knows a musician or artist personally, or even someone you see from afar working on a craft, know that music is not always just a hobby and a small thing on the side that we do to pass time. For some of us, it’s a lifeline, a therapeutic form of expression, an outlet to let go and heal from deeply rooted traumas, and an art form that can relate, connect, and help people who are going through similar things in life. Depression, heartbreak, anxiety, inspiration, motivation, better days, and the light at the end of the tunnel, are just a few of the many things the power of music is capable of.

Excerpt from the original of the author Matt Yonge

7 dicas para escolher o nome artístico do seu projeto

Hoje eu trago sete dicas para ajudar você a escolher um nome artístico para o seu projeto musical ou para sua banda.

Definir o nome artístico é um dos primeiros passos de qualquer projeto musical. E é super importante que a gente tenha alguns cuidados nessa etapa, porque o nome artístico vai implicar em uma série de decisões que vão acontecer ao longo da carreira.

Quando comecei meu projeto autoral Kikee, em meados de 2018, a escolha do nome foi das primeiras coisas que fiz. Na época já tinham alguns artistas cujo nome soavam parecido, então escolhi uma forma que não batesse com os que existiam até o momento.

Enquanto você lê este conteúdo, aproveita pra ouvir e conhecer meus últimos lançamentos nas plataformas! link Spotify link YouTube.

Agora vamos para as dicas!

Dica #1: Faça um Brainstorm

Faça um Brainstorm com várias ideias de nomes que você já tem em mente. Alguns pontos de partida podem ser:

  • Um nome que você já está usando;
  • Um apelido que você tem, que é importante ou tem um valor sentimental;
  • Palavras, lugares e situações que descrevem a “vibe” do projeto;
  • Combinações de palavras, abreviações, por exemplo: CPM22;
  • Que tipos de nomes projetos de artistas do mesmo gênero usam?

A partir desta lista, você já pode ir para a segunda dica.

Dica #2: Pesquise a disponibilidade dos nomes

Pesquisa nas plataformas de streaming (Spotify, Deezer, YouTube Music, etc) se já tem algum artista ou projeto usando algum dos nomes que tu pensou. É bem provável que existam nomes similares (dada a vastidão de lançamentos nas plataformas todos os dias).

É interessante tu achar um nome único, com uma grafia única, para evitar problemas futuramente. Um dos problemas que pode ocorrer é a confusão dos fãs ao procurarem o teu trabalho e acabarem encontrando o de outro artista. Outro problema é que na hora de distribuir as músicas para as plataformas, principalmente no começo do seu projeto, pode acontecer algum erro de cadastro e a distribuidora colocar a tua música no perfil de outro artista. E, nesse caso, você precisará fazer um processo de separação de artista junto à distribuidora.

Dica #3: O nome é acessível?

Sobre os nomes que você pensou: eles são fáceis de escrever? Eles são fáceis de serem lembrados pelo público e pelas pessoas com quem você conversa? Vai ser fácil encontrar o teu trabalho na Internet? A facilidade de encontrar o trabalho é um dos fatores principais pra facilitar a vida dos fãs e possíveis fãs na hora de te procurar.

Dica #4: Peça a opinião de alguém com mais experiência

Você conhece ou tem contato com algum artista, músico, produtor, publicitário, marketeiro ou profissional com mais experiência que você em alguma área? Quais são as impressões dessa pessoa a respeito do nome? Será que esses contatos podem dar alguma orientação ou sugestão?

Mas lembre-se: O nome artístico é algo que você precisa sentir e se identificar também. Tu vai carregar esse nome por um longo tempo, então a opinião dos outros não é tão relevante quanto a necessidade de você se sentir confortável e motivado. Só lembro a você: é sempre bom estar aberto para ver se tem algo melhor ou construtivo nas opiniões.

Dica #5: Fazer uma pesquisa no INPI

Faça uma pesquisa no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) para ver se já tem alguém com um Registro de Marca similar. Por que é importante pensar no registro de marca? Qualquer artista que preze por sua carreira vai tentar sempre olhar para o longo prazo. Pode ser que em alguns anos você pode se tornar um artista que vai lançar alguns produtos ou encontrar uma empresa que vai se interessar em fazer algum produto usando a tua marca.

Um exemplo interessante na área da música sobre a importância de pensar no registro de marca é o caso da banda Natiruts. Antes de ser Natiruts, ela se chamava Nativus. Porém, em Santa Catarina, já existia uma banda com o registro da marca, chamada Os Nativos. Em resumo, o então Nativus teve que mudar o nome no meio da carreira para Natiruts. Imagina todo o movimento de ter que conscientizar toda uma base de fãs que te conhecia por um nome para agora ter que saber que você tem outro nome. A troca de um nome no meio do projeto é bem custosa pro artista.

Dica #6: Tenha calma no processo de decisão

Se você ainda não se decidiu, aproveite e leve uns dias pensando, pesquisando e considerando as possibilidades de nomes antes de escolher. Na música, é sempre importante a gente pensar que todas as etapas da carreira são um processo de desenvolvimento e amadurecimento.

Dica #7: Acompanhe a jornada de outros artistas

É sempre interessante seguir e acompanhar e conhecer artistas que você se identifica, e ver o que eles estão compartilhando, criando e buscando. Eu sou o Kikee, e vou documentando e compartilhando as experiências que eu passo ao longo do meu projeto. Por isso, você pode seguir meu projeto no Instagram, YouTube e TikTok pra aproveitar e receber outros aprendizados.

Versão em vídeo no YouTube

Flw, Kikee

Como Construir um Home Studio – Dicas e Ideias de Projeto

Nesta postagem eu apresento alguns detalhes do projeto e execução da construção do home studio que estou usando para produção musical e de conteúdos.

Tópicos do Vídeo

00:00 Objetivos e requisitos do projeto
03:20 Desenho dos painéis e bass traps da parede frontal
05:52 Desenho do painel da parede traseira
07:06 Desenho das paredes laterais
07:46 Instalação dos painéis de lã de rocha
09:17 Instalação do painel traseiro
10:47 Projeto da mesa de trabalho
12:43 Montagem do biombo
13:50 Iluminação com LED RGB
15:39 Resultado final
16:15 Paciência e perseverança

Projeto da Mesa do Home Estúdio

O projeto foi esboçado à mão e desenvolvido pelo fabricante em um software CAD. Alguns ajustes foram feitos na execução (foi colocada uma porta grande somente no lado direito do móvel).

Mesa construída
Esboço – Vista Frontal
Esboço – Vista Superior
Esboço – Vista Lateral (a frente é à direita na imagem)

História do EP Reencontrar (2018)

Neste artigo eu apresento um pouco dos bastidores da produção do EP Reencontrar, lançado em 2018 por Kikee.

Arte de capa: Tuane Eggers

Ouça enquanto lê

Ouça nas plataformas neste link | Disponível no Bandcamp | Playlist no YouTube

História

O EP Reencontrar (2018) tem canções escritas ao longo de um período de 10 anos (2009 a 2018). As canções foram compostas enquanto eu trabalhava como professor, realizava meus estudos acadêmicos e tocava (eu sempre em movimento). Nesse período, eu morei em 4 cidades diferentes: Lajeado (até 2011), Porto Alegre (2011 a 2012), Farroupilha (2013 a 2017), e Porto Alegre de novo (2017 a 2018).

Eu tocava em alguns bares de Lajeado – nos formatos violão e voz, violão e cajon (com o Fernando de Oliveira) e em power trio com o Trio Destila (com William Seelig e com o Fernando de Oliveira). O Trio Destila se tornou parte da formação da banda de Reggae lajeadense LaRoots em 2011, onde toquei guitarra de 2012 a 2017. Ali tive a alegria de conhecer o deGust (Gustavo Petry).

Eu escrevia canções quando precisava desabafar e expressar sentimentos. Tive alguns relacionamentos (inspiradores) e a composição ajudava na compreensão do que havia acontecido. Terapia ainda era algo muito distante da realidade em que eu vivia… As letras eram reflexo da consciência e da interpretação que eu tinha na época. E eu penso que toda canção mais introspectiva é assim: uma expressão de como a gente interpreta a realidade em um certo momento da vida.

Em 2014 eu comecei a produzir algumas das canções. Gravei algumas demos com violão e voz e enfrentei algumas dificuldades técnicas, além da falta de experiência de produção. Foi só em 2018 que retomei as produções, aproveitando alguns takes de violão gravados na época. Convidei o deGust pra me ajudar a produzir, uma vez que ele já tinha experiência com a produção do seu EP “Apesar do Risco” feito para seu TCC de música popular na UFRGS.

Reencontrar foi produzido em Lajeado e Porto Alegre nos nossos home-studios (em quartos pequenos e corredores forrados de colchões), e os arranjos remetem ao rock gaúcho dos anos 1990 e 2000. O deGust ainda me incentivou a aprender a usar o Ableton (os melhores conselhos de música que recebo são dele). Entre junho e agosto de 2018 foram feitos testes, gravações e experiências que culminaram no EP.

Além disso, foi o primeiro contato e experiência com a questão “produção musical” como um todo, compreendendo o processo de criação, gravação, mixagem e masterização, distribuição, registro, marketing, social media, e outros tantos aspectos de desenvolvimento de uma carreira artística.

Arte e fotos

A arte de capa ficou por conta da Tuane Eggers, conterrânea que foi comigo até o Jardim Botânico de POA para fazer os registros fotográficos. Alguns registros do EP estão na galeria abaixo.

Ficha Técnica

Lançamento em 5 de setembro de 2018.
Produzido por Kikee e Gustavo Petry em Porto Alegre, junho a agosto de 2018.
Kikee: Voz, guitarra, baixo, programação.
Gustavo Petry: Piano, sintetizadores, samples, programação, vocais em Rosa Vermelha.
Fernando de Oliveira: Vocais em Rosa Vermelha.
Mixagem e Masterização: Gustavo Petry.
Arte de Capa: Tuane Eggers.

Extra